quinta-feira, 24 de setembro de 2009

NOTA DE DESAGRAVO DO PARTIDO VERDE


A bancada do Partido Verde na Câmara dos Deputados, vem a público externar todo o seu apoio ao senhor Ministro de Estado do Meio Ambiente, Carlos Minc, em função da truculenta agressão, por parte do Governador de Mato Grosso do Sul, senhor André Puccinelli, que na ocasião utilizou palavras de baixo calão para criticar a posição do senhor Ministro quanto à proibição do plantio da cana-de-açúcar na Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai.

Além de sua postura truculenta, o Governador demonstrou total insensibilidade quanto à necessidade de se proteger o Pantanal Matogrossense, um dos mais ricos e frágeis biomas nacionais.

Por oportuno, o Partido Verde também explicita o seu apoio ao Zoneamento Agroecológico proposto para a cana-de-açúcar, que vai permitir, em termos sustentáveis, o aumento da oferta de etanol com a utilização de áreas já degradadas, propiciando, além da redução da utilização de combustíveis fósseis, a redução de barreiras ao etanol brasileiro no mercado exterior, conferindo assim, maior competitividade ao produto.

Dep. Edson Duarte
Líder do PV

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Mobilização geral pelo clima, com Marina Silva


A primeira participação de Silva, na campanha Brasil no Clima, será no próximo dia 27, numa marcha pela orla marítima carioca.

O movimento Brasil no Clima vai se mobilizar no final de Setembro, com vistas à Conferência da ONU para mudanças climáticas, que acontecerá entre os dias 7 a 18 de Dezembro, em Copenhagen. O papel do Brasil é crucial nessa conferência que, até o momento, não dá margem a muito otimismo.
A caminhada acontecerá do final do Leblon ao Leme, partir das 11 hs. Além da nova Verde, Marina Silva, estarão presentes os deputados Fernando Gabeira e Zequinha Sarney; e os vereadores Alfredo Sirkis, Aspásia Camargo e Paulo Messina.
Na quinta anterior, 24, a partir das 19 hs, um show no Circo Voador abrirá a semana de alerta às mudanças climáticas. A bateria da Escola de Samba Grande Rio, abrirá o show, seguido da participação das bandas Moinho e Tono, do filho do Gilberto Gil. Após, a noite ficará a cargo do DJ Marcelinho da Lua.
Na entrada, diversas ONGs, como a Fundação OndAzul, estarão expondo seus projetos de sustentabilidade, como energia renovável, alimentação natural, construção com bambu, reciclagem de lixo etc. Camisetas do Brasil no Clima estarão à venda no local e, o ingresso custa R$ 30, inteira e R$ 15, meia entrada.
No domingo, 4 de Outubro, haverá uma marcha no Méier, descendo a Rua Dias da Cruz., com concentração às 9 no início da rua.

O BRASIL PARA O BRASIL

Cada relatório científico, sobre o aquecimento do planeta é mais preocupante do que o anterior. Sistematicamente, confirmam-se os cenários piores dentre os elaborados pelos cientistas do IPCC (Intergovernamental Panel on Climate Change) da ONU.
Atualmente, a maior preocupação está no derretimento, muito mais rápido do que o previsto, do pólo Ártico e das geleiras do Himalaia e dos Andes. Essas geleiras são responsáveis pelo abastecimento de água de mais de bilhões de pessoas! O derretimento do Ártico não só influencia o nível dos oceanos, como acarreta a liberação na atmosfera de enormes quantidades de metano armazenadas no gelo.
O Brasil joga um papel fundamental, pois, dentro de toda dificuldade, tem mais facilidades relativa em conter suas emissões que ainda provêm, majoritariamente, das queimadas na Amazônia. No entanto, já se faz sentir a influência das absurdas termoelétricas a carvão e da ampliação do transporte rodoviário, em geral. O novo inventário brasileiro de Gases de Efeito Estufa (GEE) vai mostrar um forte incremento das fontes de emissão não-florestais.
Para tanto, o Brasil precisa ter uma proposta audaciosa e assumir compromissos claros em relação a suas próprias emissões.

PROPOSTAS DO MOVIMENTO BRASIL NO CLIMA:

I - Desmatamento zero: uma moratória do desmatamento na floresta amazônica, uma vez que o próprio Ministério da Agricultura admite que já há espaço de sobra para pecuária e para a agricultura em terras já desmatadas previamente e, que a fronteira agrícola pode se estabilizar. Isso depende de fiscalização, repressão aos desmatadores, mas, também, de subsídios aos pequenos produtores para manter a floresta em pé e pode ser financiado, em boa parte, por créditos de carbono.
II - Carvão zero: uma moratória na construção de novas termoelétricas a carvão. A adoção de regras na neutralização do carbono das siderúrgicas e de outras indústrias. Elas deverão; não só neutralizar suas emissões de carbono, financiando projetos de compensação, por absorção ou redução de carbono noutras atividades; como ter uma meta adicional idêntica àquela meta de redução que seja nacionalmente prevista para o setor industrial e de transportes.

RESPONSABILIDADE GERAL PLANETÁRIA BASEADA NO DOIS SEGUINTES CRITÉRIOS:

1 - Poluidor pagador: os países industrializados (Europa, Japão, EUA) devem contribuir com o esforço internacional de financiamento da reconversão mundial para o baixo carbono na proporção de suas responsabilidades históricas no acúmulo de GEEs na atmosfera, ou seja, 70%.
2 - Metas para todos: todos os países -- inclusive os grandes emergentes, China, Índia e Brasil -- devem ter metas claras, obrigatórias e internacionalmente verificáveis, de redução de GEEs na proporção de suas emissões.
Estamos tremendamente longe de tudo isso, apesar de ser, apenas, o mínimo necessário! A Conferência de Copenhagen parece caminhar em direção a um regateio sem sentido de urgência do tipo "rodada comercial" da OMC.
O governo brasileiro parece confuso e dividido com sinalizações contraditórias, inclusive do próprio presidente Lula, que ora despreza ora reconhece a importância do tema. Só os povos mobilizados, as opiniões públicas dos muitos países que formam a opinião pública planetária, poderão fazer a diferença e salvar o processo de Copenhagen. Para tanto, deveremos todos nos mobilizar na redes sociais, na internet, mas, sobretudo, nas ruas. E, o Rio de Janeiro começa fazendo sua parte no domingo, dia 27.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

DIA 22 DE SETEMBRO - DIA MUNDIAL SEM CARRO


CAR FREE é um movimento internacional que advoga a revitalização das cidades, buscando garantir um futuro sustentável. O movimento Car Free e seus apoiadores entendem que a opção das cidades em favor do automóvel foi equivocada por trata-se de um meio de transporte altamente poluidor e destruidor do espaço urbano. Como alternativa, propõem a reconversão das cidades para favorecer meios sustentáveis de mobilidade, elegendo a bicicleta e os meios de transporte coletivos como expressão da sustentabilidade. Com cidades tendo um trânsito mais calmo, as pessoas tenderiam a caminhar mais, resgatando os espaços públicos e alcançando um novo conceito de qualidade de vida. O World Car Free Day acontece anualmente no dia 22 de Setembro e é uma estratégia de divulgação que vem sendo apoiada por um número crescente de cidades em todo o mundo. No Brasil o movimento "Na cidade sem meu carro" é apoiado por várias comunidades e coordenado pela organização não governamental Rua Viva.

A bicicleta e o trânsito

A bicicleta é uma excelente alternativa de deslocamento, sobretudo para pequenas distâncias. Leva seu condutor de porta a porta, permite a prática de uma atividade física simultânea ao deslocamento, possui um custo baixo e é minimamente afetada por engarrafamentos. Mesmo numa cidade de relevo acidentado, a atual tecnologia de marchas permite a circulação por ruas inclinadas com relativa facilidade. Muitas pessoas têm percebido isso, e o número de ciclistas na cidade tem aumentado visivelmente.

Porém, a nossa infra-estrutura para o uso da bicicleta como meio de transporte é precária. Há pouquíssimos bicicletários e paraciclos, poucas empresas dispõem de vestiários para incentivar seus funcionários a ir de bicicleta para o trabalho e as ciclovias são quase inexistentes e as que existem são pouco estratégicas.
A população do Brasil tem aderido de forma tímida, mas crescente a cada ano, ao Dia mundial sem carro, com campanhas e fechamento de ruas para uso exclusivo de pedestres.

Os malefícios causados pelo uso de automóveis são inúmeros e evidentes: poluição atmosférica, efeito estufa, poluição sonora, congestionamentos, doenças respiratórias, sedentarismo, irritabilidade, perda de tempo, consumo de combustíveis fósseis, acidentes, comprometimento de grande parte da renda das pessoas.
Além disso, as viagens de carro degradam a relação dos indivíduos com o espaço público, transformando a rua em um indesejável obstáculo a ser superado no deslocamento de um ponto a outro. Elas também significam um uso desproporcional das ruas, já que a imensa maioria dos carros leva apenas uma pessoa - o que é ainda mais grave em áreas densamente povoadas.

Por fim, o automóvel é um meio de transporte não universalizável, já que seria impossível a existência de um carro para cada habitante do mundo.
[editar]Dia mundial sem carro

O Dia Mundial Sem Carro é um movimento que começou em algumas cidades da Europa nos últimos anos do século 20, e desde então vem se espalhando pelo mundo, ganhando a cada edição mais adesões nos cinco continentes. Trata-se de um manifesto/reflexão sobre os gigantescos problemas causados pelo uso massivo de automóveis como forma de deslocamento, sobretudo nos grandes centros urbanos, e um convite ao uso de meios de transporte sustentáveis, entre os quais a bicicleta é a grande vedete.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

BRASIL NO CLIMA - SETEMBRO


No Rio de Janeiro (três ações):

• festa no Circo Voador, dia 24 de setembro, quinta feira. Abertura as 19h. (feira sustentabilidade) Show 21h Ingresso - R$ 30 inteira e R$ 15 meia.
OBS. Filiados ao partido verde com apresentação de recibo de filiação ou carteirinha em dia paga meia entrada.
• caminhada com a presença da Senadora Marina Silva (PV-AC) pela orla do Leblon ao Leme, no domingo dia 27 de Setembro. CONCENTRAÇÃO 10H FINAL DO LEBLON
• caminhada no calçadão do Méier, rua Dias da Cruz, no domingo dia 4 de Outubro.


O convite da CAMINHADA BRASIL NO CLIMA é extensivo à todos os militantes. Para tal, solicitamos que nos seja enviado com maior brevidade o numero de pessoas que virão ao Rio de Janeiro participar da caminhada BRASIL NO CLIMA dia 27 de Setembro (domingo). Custearemos as despesas com fretamento de ônibus para este dia. Caberá ao coordenador de área nos enviar orçamento da empresa de transporte. E-mail sirkis2008producao@gmail.com aos cuidados de Josué Soares. Contato por telefone: 21.2262-1202.

Tendo em vista a legislação eleitoral, não será permitido a inclusão de faixas com nomes de pré candidatos. Todo o material deverá ser elaborado com base no tema proposto pela executiva nacional do PV, ou seja, BRASIL NO CLIMA. Também por causa da legislação eleitoral não poderá ser utilizado nenhum material referente a possível campanha presidencial da Senadora Marina Silva.

Aguardamos confirmações de presença.

Release

O Brasil no Clima prepara sua grande ofensiva em Setembro para pressionar o governo brasileiro a adotar uma posição clara de estabelecimento de metas para redução das emissões de carbono.
Em Setembro, os verdes irão às ruas, em todo o Brasil, para exigir do governo brasileiro uma posição digna do nosso país, na crucial conferência de Copenhagen, entre os dias 7 e 21 de Dezembro.

Infelizmente, a cada estudo produzido pelos cientistas do IPCC (Internacional Panel for Climate Change) as noticias são piores: as geleiras estão derretendo a uma velocidade muito mais rápida do que o previamente previsto, corremos o risco do Polo Norte não existir mais no verão, em 2020. O nível dos oceanos se eleva e o mais alarmante são as análises científicas que indicam que esse derretimento do gelo bem como aquecimento dos fundos dos oceanos podem liberar na atmosfera quantidades gigantescas de metano armazenadas. O metano é 23 vezes mais impactante que o CO2 em termos de contribuição para o efeito estufa. Isso pode tornar o processo de aquecimento global algo auto-alimentado e exponencial.

O objetivo aparentemente brutal de reduzir em 80% as emissões até 2050 já aparece como insuficiente, se não houver um claro compromisso de, pelo menos, 50% para 2020. Isso é tremendamente difícil se considerarmos que a demanda de energia, até meados do século vai exigir um aumento de 43%.

O Brasil é um "player" central na questão climática e seu papel em Copenhaguen será importantíssimo. É uma boa razão para a mobilização, pois o futuro de nossos filhos e netos está em jogo.